férias semana 1.

Dia 2 entro de férias do serviço.Dia 3 vou para BH de carona com minha irmã. Enquanto ela trabalha passo o dia cuidando de S. e da casa. Lavo a louça do café, almoço e janta. Faxino em um dos dias o banheiro, coloco a roupa pra secar e lavo o tapete da sala e o sofá. Entro na internet todo o dia, mas não consigo postar nada criativo. S está uma coisa linda que até dói. Ela sim foi a parte motivadora dos meus dias. Dançávamos juntas de manhã ouvindo a rádio, ela pegava nos meus seios enquanto mamava a mamadeira. E o vocabulário dela está tão extenso "tia Josi me dá colim! ; - tia Josi "fez" xixi; - tia Josi "quer" dedeira; - tia Josi sabia que eu te amo?" . E todo o resto parecia fazer um sentido absoluto. Converso com M e com B todos os dias via Facebook. Quinta-feira vamos todos a um bar/restaurante chamado "tudo na brasa". Lá S se diverte em um playground muito bem montado dentro do estabelecimento, mas percebo claramente que ela tem dificuldades  de interagir com outras crianças e brinco um pouco com ela. Não bebo nada alcoólico, não os acompanho na batida de frutas da estação. Fico a base de suco de morango com leite. A pedida foi costelinha com molho na chapa. A porção estava divinamente suculenta. Sexta-feira acordo com o corpo meio esquisito.Queimo uma mecha da frente do meu cabelo enquanto acendia o cigarro no fogão. Por volta das 10:15 vamos até a rodoviária para que enfim eu vá embora. Chegamos por volta das 11:00. Deixamos o carro no estacionamento, compramos minha passagem, com assento ao lado da janela, meu ônibus saia as 11:45; fui ao banheiro R$0,50 (meus problemas urinários dão sinais novamente) . Meu cunhado me chamou para irmos a "galeria do ouvidor", andamos em passos largos e já lá, em quinze minutos compro uma bolsa e uma sandália.Quando voltamos, corro para usar o banheiro novamente e lá se vão mais R$0,50. E corremos para alcançar o ônibus que já arrancava. Um homem sentava ao meu lado, cacete, estava desprevenida e acostumada a viajar sozinha. Fechei a blusa de malha até o pescoço. Chegando em OB, havia me esquecido das notícias dos jornais que por ali chovia, e lá estava eu desembarcando vestindo um short, regata e camisa 3/4 xadrez de malha. Chovia, ventava e a grande maioria dos residentes ali usavam casacos. Ocorre algum tipo de choque térmico, e meu corpo que estava meio esquisito, neste instante realmente já doi. Vou pra casa, almoço, troco de roupa e vou ao banco. Quando retorno a máquina que o M comprou pra mim havia chegado neste meio tempo. Presente incrível. E completíssimo, com jogos de pilhas recarregáveis e carregador. A noite termina com uma ida ao hospital e o diagnostico da sinusite. Deixo R$40,00 na farmácia e vou pra casa tentar dormir. Sábado foi o casamento de um grande amigo do M. fomos padrinhos, usei um vestido laranja que M. havia escolhido, eu estava linda e ele muito bem "apanhado". Foi um casamento duplo, o primeiro desse gênero que eu já fui. As noivas estavam lindas. Casamento as 17:00. Odeio casamentos, mas sempre me emociono. Os noivos estavam tão felizes. Fiquei na recepção até as 22:00. E durante a mesma perguntei ao M. "- o que dá na cabeça de uma pessoa pra ela querer se casar?"; senti que ele ficou meio indignado e respondeu algo como "-realmente né, o que dá na cabeça de uma pessoa pra se casar?, deve ser loucura". E é mais ou menos por ai que meu raciocínio segue, coisa de maluco esta história de casamento e felizes para sempre. O negócio é ser feliz agora e mais nada.

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